sexta-feira, novembro 13, 2009

Pretensões (às Charlatinhas e Charlatões)

Minha poesia não quer comer ninguém (ainda q eu queira)
nem salvar o mundo (nem mesmo alguém)
nem contribuir estéticamente
(ou obstruir estáticamente)
nem elogiar
nem negligenciar
nem expressar sentimentos
nem afiar ressentimentos
nem fama
nem plumas e paetês
nem grana
nem dizer os por quês
nem guiar operários
nem cumprir metas
ou itinerários
ela não quer ser nada.
e é tudo.

quinta-feira, novembro 05, 2009

Fernanda Santiago (Poema de Amor)

tudo que te escrevo perece
(nenhum poema, meu, te merece)
mas sei do que minha alma carece:
silencio paz (e prece?)

talvez, um dia, eu regresse.