domingo, abril 24, 2011

laminosidade

o que nos une
é o que nos pune.
fomos acesos pelo mesmo lume
mas essa luz não nos resume
gostar, seu corte, tem duplo gume:
doar-se à lâmina
é toda força que se soma
e todo o risco que se assume.
(você, meu bem, feriu profundo
tal como, a noite, o vagalume)

2 comentários:

Bruno disse...

Poemaço!, do caralho!

Carlos Arouca disse...

adorno alegra a literatura.
que sem força
ganha uma voz que sabe gritar suave.

continua ditando contrta a ditadura.