terça-feira, outubro 30, 2007

A primeira pipoca. ( A voz mais triste - Calado).

Na tarde da primeira pipoca
(a pele ardendo em um grau é testemunha)
descobri-me o riso q nem supunha,
a preencher a boca oca.
Descobri no vento do crepúsculo
(de mechas de manga, em algum olhar de minha infância)
chamas onde não alcançam músculos.
E senti saudades
do que nem sei.
Ao som da tristeza em camera lenta
de passos em poças de Rômulo Fróes,
que corroem a barragem dos olhos,
e me fazem sorrir por sofrer de dor alheia.


Um comentário:

Anônimo disse...

Essa maconha e da boa !!! Ainda tem mais aí, bocarra ?