Na tarde da primeira pipoca
(a pele ardendo em um grau é testemunha)
descobri-me o riso q nem supunha,
a preencher a boca oca.
Descobri no vento do crepúsculo
(de mechas de manga, em algum olhar de minha infância)
chamas onde não alcançam músculos.
E senti saudades
do que nem sei.
Ao som da tristeza em camera lenta
de passos em poças de Rômulo Fróes,
que corroem a barragem dos olhos,
e me fazem sorrir por sofrer de dor alheia.
Um comentário:
Essa maconha e da boa !!! Ainda tem mais aí, bocarra ?
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