Derrama, Senhor, derrama, Senhor, derrama
no Sertão o seu amor!!!!
segunda-feira, dezembro 31, 2007
Passou o Natal, ficou a vontade:
sei que não sou lactente,
(não há sequer leite de dente)
mas anseio
sorridente
os seus seios
de presente
em minha ceia.
2008 ( Anos novos, quem os pode sem quebrar ovos ??)
dias sem fins, ou um novo itinerário?
será viver colher folhas de calendário?
perdido em dunas a passos de dromedário,
ou mirar-se em flechas com data marcada e horário?
Os novos dias: quem pode, o pódium, quem não pode, o calvário?
será viver colher folhas de calendário?
perdido em dunas a passos de dromedário,
ou mirar-se em flechas com data marcada e horário?
Os novos dias: quem pode, o pódium, quem não pode, o calvário?
sábado, dezembro 29, 2007
Fernanda Santiago XXVII
Vôo ou não vôo?
- faço os cálculos -
Ouso um pouso esforçado em seus tentáculos?
- faço os cálculos -
Ouso um pouso esforçado em seus tentáculos?
terça-feira, dezembro 11, 2007
Fernanda Santiago XXVI (a palo, pulo, pela pele pêlos)
Mal vc se afasta, a pele diz-me "basta!!" dessa ãnsia:
- Rapaz... é bem capaz da paz estar no fim dessa distãncia.
- Rapaz... é bem capaz da paz estar no fim dessa distãncia.
quinta-feira, novembro 29, 2007
terça-feira, novembro 27, 2007
Lendo o blog do cazinho.
poemas onde os lemas,
na lente,
são como o sol afugentando com os dentes
nubladas nuvens tristes.
na lente,
são como o sol afugentando com os dentes
nubladas nuvens tristes.
sexta-feira, novembro 23, 2007
O não de Liz (pode não parecer, mas gosto dela)
esses maus tratos...
guarde logo esse pau, não me quebre esses pratos!!!
Mas não tava lá longe? Por q, então, faz questão?
Deve ser o seu "sim", de voz plena, amplidão
rasgando-lhe a boca, adestrada com "não".
guarde logo esse pau, não me quebre esses pratos!!!
Mas não tava lá longe? Por q, então, faz questão?
Deve ser o seu "sim", de voz plena, amplidão
rasgando-lhe a boca, adestrada com "não".
quarta-feira, novembro 21, 2007
Cadilac
Lá vem ela!!
Saiam já da grade,
vão rachar as canecas!!!
Não sei não...
Segurem os olhos,
Ai meu Deus,
Rebelião!!!
sábado, novembro 17, 2007
Fernanda Santiago XXV (ligação noturna)
Um labirinto.
Sim, esse do peito.
restrito...
estreito.
mas fale mais,
vc é o caminho!!!!!
perdido? sim,
mas não mais sozinho.
Sim, esse do peito.
restrito...
estreito.
mas fale mais,
vc é o caminho!!!!!
perdido? sim,
mas não mais sozinho.
sábado, novembro 10, 2007
Pedido solene a Jorge Augusto pra q não abandone seu blog (tem das melhores imagens q já li !!)
Tão lindas...
Não reparem-me os olhos;
entrem,
sintam-se em casa!!
Prazer? É de quem lê!!
Cheguem mais perto,
alimentem-me a brasa!!
Não reparem-me os olhos;
entrem,
sintam-se em casa!!
Prazer? É de quem lê!!
Cheguem mais perto,
alimentem-me a brasa!!
sábado, novembro 03, 2007
terça-feira, outubro 30, 2007
A primeira pipoca. ( A voz mais triste - Calado).
Na tarde da primeira pipoca
(a pele ardendo em um grau é testemunha)
descobri-me o riso q nem supunha,
a preencher a boca oca.
Descobri no vento do crepúsculo
(de mechas de manga, em algum olhar de minha infância)
chamas onde não alcançam músculos.
E senti saudades
do que nem sei.
Ao som da tristeza em camera lenta
de passos em poças de Rômulo Fróes,
que corroem a barragem dos olhos,
e me fazem sorrir por sofrer de dor alheia.
(a pele ardendo em um grau é testemunha)
descobri-me o riso q nem supunha,
a preencher a boca oca.
Descobri no vento do crepúsculo
(de mechas de manga, em algum olhar de minha infância)
chamas onde não alcançam músculos.
E senti saudades
do que nem sei.
Ao som da tristeza em camera lenta
de passos em poças de Rômulo Fróes,
que corroem a barragem dos olhos,
e me fazem sorrir por sofrer de dor alheia.
terça-feira, outubro 23, 2007
Le renegat (Para Jemes Martins e Tristan Corbiére)
Foi no Sieiro, te juro.
Vi um doar-se, sem dó,
de vela no escuro,
de quem se frequenta, sem freio, o próprio pó.
A outra face a entregar-se sem névoa
ou coisa pouca
ao humano ofertado
nos lábios noivos
da louca.
É por isso que digo do arrojo
renegado
do puro de tanto purgar-se
de todos os nojos.
Vi um doar-se, sem dó,
de vela no escuro,
de quem se frequenta, sem freio, o próprio pó.
A outra face a entregar-se sem névoa
ou coisa pouca
ao humano ofertado
nos lábios noivos
da louca.
É por isso que digo do arrojo
renegado
do puro de tanto purgar-se
de todos os nojos.
segunda-feira, outubro 22, 2007
Fernanda Santiago XXIV (O Esmolé)
Taqui, ó,
mendigando seu batom.
olhe os olhos de faquir...
...tá quase cuia na mão!!!!
Ô, meu bem, um vintém...
Ei, isso não se faz!!!
Fala com ela coração:
-dá um troco, tia, preu dormir em paz!!!
quinta-feira, outubro 18, 2007
Monodiálogo (Para Leopoldo Madrugada)
Poemas?
Meu olho-gordo devora.
Meu olho-gordo devora.
O q me vaza dos vazos?
Sei lá...
Sei lá...
uma baba faminta ou uma alma.
Mas... ela chora?
sábado, outubro 13, 2007
VIVA VAIA
Eu só acredito na vaia.
O aplauso nasce como um ato piedoso.
É uma satisfação a dar, uma conta a ajustar com o artista bom
e uma concessão criminosa para com o medíocre.
O aplauso quer dizer "...tudo bem, estou onde me deixei".
A vaia não.
Esta traz consigo a indignação de um olhar sincero no espelho.
Olhar q não nos mostra mas sim o Tempo.
A vaia não usa Botox.
O aplauso nasce como um ato piedoso.
É uma satisfação a dar, uma conta a ajustar com o artista bom
e uma concessão criminosa para com o medíocre.
O aplauso quer dizer "...tudo bem, estou onde me deixei".
A vaia não.
Esta traz consigo a indignação de um olhar sincero no espelho.
Olhar q não nos mostra mas sim o Tempo.
A vaia não usa Botox.
quinta-feira, outubro 11, 2007
Igor e Fernanda (epitáfio para a tristeza)
Faz tanto tempo, de câimbra nos ponteiros,
q hoje, o q escrevo, soará empoeirado.
Mas, ainda q rude o maquinário
(lúbrico, mas não lubrificado),
te direi do riso sem botox q me botou marmoreado,
de arco eterno, o U do "um" em q existimos a ecoar,
esculpindo nas estátuas transeuntes na cidade
o gargalhar do nosso amor
justificado.
q hoje, o q escrevo, soará empoeirado.
Mas, ainda q rude o maquinário
(lúbrico, mas não lubrificado),
te direi do riso sem botox q me botou marmoreado,
de arco eterno, o U do "um" em q existimos a ecoar,
esculpindo nas estátuas transeuntes na cidade
o gargalhar do nosso amor
justificado.
quarta-feira, outubro 10, 2007
Palhaçada!!!! (Para Letícia Avelar)
"Alegria, alegria!!!!"
As últimas palavras do palhaço afogado no Tietê, seu leito de morte.
As últimas palavras do palhaço afogado no Tietê, seu leito de morte.
segunda-feira, outubro 01, 2007
Fernanda Santiago XXIII
meu coração coriza, sem ação.
escorre em seu nariz a grossa gosma
q se enteia à baba q da boca arreia...
Ai meu Deus, será Paixão?
escorre em seu nariz a grossa gosma
q se enteia à baba q da boca arreia...
Ai meu Deus, será Paixão?
sábado, setembro 15, 2007
Fernanda Santiago XXII (Poema de uma manhã com defunto na porta)
Pintou? Eu ponto.
Deponho o punho.
Melhoro o traço,
Espanto as traças:
Reabro em Obra
O ex-rascunho.
Deponho o punho.
Melhoro o traço,
Espanto as traças:
Reabro em Obra
O ex-rascunho.
sexta-feira, setembro 07, 2007
Fernanda Santiago XXI (Escultura/Cuspido e Escarrado)
Ui!!
Não pega não q dói...
Porra, quase me mói,
o crânio!!
Ai... mas não foi golpe errado...
... limpa a baba
e o catarro ... Ei!!!
Não me meche no arranho!!!!
Não pega não q dói...
Porra, quase me mói,
o crânio!!
Ai... mas não foi golpe errado...
... limpa a baba
e o catarro ... Ei!!!
Não me meche no arranho!!!!
Fernanda Santiago XX ( Ao telefone)
amor... te estou
em todo lugar
me amortecendo a morte.
Meu ar motivo.
Uma,
A q há.
Mór.
Norte.
segunda-feira, setembro 03, 2007
Fernanda Santiago XIX
chegaremo-nos Fim
:
o vc no mim
assim
muito além do porquê.
Morreremos jardim
pois, no Dia, o Sim
nascerá-nos bouquet.
Sangue Latindo
Canalhas!!!!
Ele não fazia mal a ninguém!!!!!
Cretinos!!!
Calma, calma q papai vai cuidar de vc...
Filhos da puta...
Ele não fazia mal a ninguém!!!!!
Cretinos!!!
Calma, calma q papai vai cuidar de vc...
Filhos da puta...
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
CHEIO
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Oxe...
ia botar aqui um poema bom pra caralho
(não ia escrever buceta, não)
mas perdi o papel em q o havia escrito.
Mas eu sei q vc acredita em mim, então
imagine um poema bom pra caralho
e escreva um comentário!!!!
Porra de nome, rapá!!!
na poça afunda o céu sem fundo
mundo mudo de contrários
Aves peixam, o Sol, só um
Aguado em seus solaros vários.
Pro cabra João (q era o maior de todos mas eu não gosto)
uma faca só
lâmina
sem
cabo
ou fim
út(in)il?
não seguro.
"Tanto beco bom" - Para Jemes Martins
"O encanto dessa cidade sou eu"
(disse a bicha velha.
Respondi:)
"O em canto dessa cidade é meu, é seu, é de quem quiser mijar.
O em canto dessa cidade é voz, é foz, é de quem quiser-me, já"
(E encantamo-nos.)
(disse a bicha velha.
Respondi:)
"O em canto dessa cidade é meu, é seu, é de quem quiser mijar.
O em canto dessa cidade é voz, é foz, é de quem quiser-me, já"
(E encantamo-nos.)
sábado, janeiro 13, 2007
Fernanda Santiago- XVII
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